terça-feira, 15 de setembro de 2009

O DIZIMO SEGUNDO A BÍBLIA

Eu compreendo o dízimo à luz da doutrina de Jesus Cristo, conforme escreveu o Apóstolo São Mateus no capítulo 23 e versículo 23 do Evangelho que leva o seu nome. Ali está escrito: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas”. Sem forçar nem um pouco a exegese bíblica, está claro e evidente neste texto das Sagradas Escrituras, que o dízimo, objeto de tantas discussões e motivo de chacota da imprensa brasileira, faz parte sim, do conjunto de obrigações de todo cristão que leva a sério a prática e a obediência da Palavra de Deus. Quando Jesus Cristo exclamou estas verdades doutrinárias, numa crítica ao religiosismo farisaico, o Mestre ratificou a doutrina bíblica do dízimo embasada no Antigo Testamento, no Novo testamento e em todo o conjunto de Leis estabelecidas na consciência do ser humano e no universo, quando Ele se referiu a palavra “LEI” Entendemos que Cristo estava dizendo que existem coisas mais importantes do que o dízimo, quais sejam, o juízo, a misericórdia e a fé, sem contudo, desprezar a prática de dizimar, quando afirmou, que deveis, porém, fazer estas coisas,ou seja, praticar a justiça, amar a misericórdia e andar com fé na presença de Deus e não omitir aquelas, numa alusão ao dízimo. Observo que a palavra fé, é colocada por Jesus Cristo, como requisito anterior ao dízimo. Isto quer dizer que para ser um dizimista é necessário, antes de tudo, desenvolver o fenômeno da fé, sem a qual ninguém é capaz de agradar a Deus, conforme escreveu o escritor aos Hebreus capítulo 11, versículo 06. A fé no coração do cristão vai gerar justiça e misericórdia que o preparará para prática do dízimo que vem como resultado de uma vida de completa obediência à palavra de Deus. Entregar o dízimo é um ato de fé extremamente pessoal que só terá efeito na vida do dizimista se for praticado de livre e espontânea vontade e pela total direção do Espírito Santo. Duas outras palavras antecedem a entrega do dízimo, colocadas por Jesus como mais importantes, quais sejam, o juízo e a misericórdia, levando-nos a crer, que tanto os que entregam, quanto os que recebem o dízimos tem a obrigação moral, cristã e espiritual de praticar o que é reto e viver uma vida de amor e compaixão. Isto me diz que somos obrigado a acompanhar a aplicação do dízimo arrecadado nas igrejas e fiscalizar o seu correto emprego na obra do Senhor, não nos deixando levar pela estúpida declaração de que o importante é dizimar, não importando o destino dado ao dízimo. Já de acordo com o livro do profeta Malaquias, capítulo 3 e versículos 8 a 10, entregar o dízimo, corretamente é uma forma de devolver a parte que pertence a Deus para se proteger da maldição e adquirir prosperidade e riqueza, senão vejamos: Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. Seja um dizimista, mas antes de tudo seja um cristão responsável e cumpridor dos seus deveres espirituais.