domingo, 22 de agosto de 2010
Esperança e Caos
Vivemos o tempo de maior caos da história da humanidade.
A história do pecado do homem atinge o ponto culminante.
O desespero invadiu o coração da humanidade como uma intensa nuvem negra, tirando-lhe a esperança e colocando – o nos vastos pântanos das superficialidades da vida moderna.
Falta-nos dinheiro, trabalho digno, amigos de confiança e nos sobra solidão e lágrima;
Falta-nos alegria, às vezes saúde, um amor quem sabe, nos falta gente honesta, talvez nos falte até vontade de viver.
Mas de todas as grandes necessidades, de tudo o que mais precisamos, o que mais nos falta é esperança, fé na vida, confiança em Deus.
Nos falta acreditar que o sol continua a brilhar atrás da serra.
Que depois da noite, um novo dia surgirá além do mar.
O pecado destruiu a nossa fé e afogou no mar das desilusões os sonhos coloridos da nossa geração.
Cumpriu-se os textos mais catastróficos das escrituras:
"Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus", Romanos 3.23
"Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram, Romanos 5.12
Darwin enganou a humanidade e cinqüenta anos depois a evolução das espécies só trouxe caos e desespero e confusão.
Marx profetizou a morte de Deus, morreu junto com as suas idéias demoníacas e levou as sociedades a pior de todas as mortes, ao ateísmo e a imoralidade.
Nietzsche, Voltaire, Stálin, Russeau, Lênin e outros, produziram o pensamento dessa sociedade que se vê hoje. Sociedade do vazio, da desconstrução, do homem descartável.
Somos o resultados das mentes assassinas de homens incrédulos que nos arrastaram para o que vemos hoje.
Somos uma sociedade sem esperança.
Somos uma sociedade morta.
O pecado atravessou nossa pele, adentrou nos músculos da sociedade, alcançou o coração e destruiu a nossa esperança.
Estamos morrendo como sociedade organizada.
Não temos esperança. Nossa fé é uma falácia.
O nosso “EU” é o nosso Deus.
Mas, espere ai. Nós estamos aqui, não é verdade?
Estamos adorando a Deus.
Então, ainda há esperança.
O Evangelho, as Boas Novas de Deus, são a única esperança ao mundo decadente.
Pelos séculos tenta-se anular os efeitos desta verdade.
"Pois também eu te digo que tu és Pedro [fragmento de pedra ou pedrinha] e sobre esta [Jesus Cristo] pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela", Mateus 16:18
Entre um Nietzsche debilóide, um Darwin arrependido no fim da vida, um Lênin em agonia pedindo perdão a mesas e cadeiras, além de um Voltaire desesperado na hora de encarar a única certeza dos vivos, é mil vezes melhor confiar NAquele cujo túmulo está vazio.
"...mas ele não está aqui; já ressuscitou, como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele foi posto", Mateus 28:6
Eu prefiro ter esperança. Eu escolho ter esperança à aceitar o caos da sociedade perversa, louca e desesperada.
Eu escolho ter esperança, dormir tranqüilo e acordar ao som da voz de Deus me convidando a sorrir, apertar a mão do meu irmão e dizer, como Fernando Pessoa: "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena."
(Jó 14:7) - Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.
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