terça-feira, 1 de junho de 2010

ROMPENDO OS MUROS À NOSSA FRENTE Js. 6.1-20

Os muros de Jericó representam o último obstáculo a ser rompido para alcançar os portões da terra prometida, da Canaã, terra que mana leite e mel. Representa a última batalha a ser travada para romper os limites de uma dimensão espiritual que vai além da religiosidade, além da mesmice. A excelência da comunhão com Deus.

Os muros daquela cidade tinham cerca de nove metros de altura e seis de espessura. Jericó era considerada invencível, pelos cananeus, a luz dos olhos da incredulidade, por ter a proteção dos deuses cananeus. Mas para o povo de Deus, destruir àquelas muralhas, era apenas o cumprimento de mais uma etapa do projeto de Deus para as suas vidas. Senão vejamos.

1. Era uma questão de liberdade.

Seus pais foram escravos no Egito e a liberdade deles dependia de conquistar aquela cidade. Escravos não destroem muros. Escravos constroem muros. Isso fala da nossa liberdade em Cristo Jesus (Gl 5.1). Enquanto formos escravos do pecado, de nós mesmos e do mundo pecaminoso com o seu sistema filosófico satânico, jamais alcançaremos os muros ou moveremos sequer uma pedra das dificuldades espirituais que nos cerca. Escravos da mentira, da prostituição, do ódio, da murmuração, da avareza, da idolatria, etc., morrerão no deserto, queimados pelo calor do inferno e consumidos pelo orgulho.

2. Era uma questão de preparo.

Aqueles soldados tinham experiência. Suas mães lhes deram a luz no deserto (Os 13.5). Foram esculpidos pelo olhar direto de Deus sobre eles. Tinham caráter, coragem, força e fé. Durante todos os dias das suas vidas eles viram a nuvem de Glória pela manhã e a coluna de fogo à noite. Eles não tinham noção de medo, não conheciam impossível. A honra e a vontade do Senhor estava acima de suas próprias vidas. Além de livres, precisamos estar preparados para avançar sobre os muros das dificuldades que nos sobrevêm. Nossas experiências de vida, de dor, sofrimentos, rejeição e humilhação, são importantes no nosso preparo espiritual. São as experiências do deserto que nos capacita a destruir os muros que nos cerca e nos qualifica a entrar na Canaã celestial.

3. Era uma questão de liderança.

Por último, aquele povo estava muito bem liderado. Deus preparou Moisés que os guiou pelo deserto, e agora, havia nomeado um novo líder, Josué, que já havia atravessado o rio Jordão e já havia espionado a terra. Os mais antigos princípios de organização humana já nos informa que não há como prosperar sem um líder maduro, experientes a capaz. Vivemos uma crise institucionalizada de líderes no mundo. Somos fortes e imbatíveis e em nome no Senhor podemos tudo, porém, jamais destruiremos muros espirituais sem uma liderança forte e sadia. O exército de Deus alcançou os limites da promessa, mas graças a sua obediências aos seus liderem. (Js 1.17-18).

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